Por: Agências Internacionais
O revezamento da tocha olímpica será simplificado e diminuído, além de começar com um minuto de silêncio nesta quarta-feira, quando começa uma nova jornada na cidade de Ruijin. O gesto irá simbolizar o pesar pelas milhares de mortes no país após um forte terremoto.
O anúncio foi feito nesta terça-feira após uma mudança nas intenções do Comitê Organizador, após uma grande pressão feita em vários sites e blogs. Mais de 12.000 pessoas morreram na província de Sichuan, o epicentro do terremoto. A tocha deve chegar em 13 de junho à vizinha Chongqing e dois dias depois à cidade devastada.
- O revezamento da tocha será baseado no princípio de que a segurança vem primeiro. Vamos simplificar os procedimentos. Vamos focar na simplicidade - declara o porta-voz do Comitê, Sun Wiede.
Sun disse que a cerimônia terá menos discursos e pompa e que as mudanças podem durar até a tocha chegar à área destroçada. O Comitê informa também que caixas de doação serão colocadas nos pontos de partida e chegada e também durante o percurso, para incentivar as pessoas a fazerem doações para ajudar as vítimas.
- Por quanto tempo isso irá durar, depende do trabalho de ajuda - diz Sun.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) informou nesta terça a doação de 1 milhão de dólares. Depois de um mês cheio de protestos pró-Tibete em metade das paradas e diminuição de percursos em outros, a tocha retornou para a China no dia 04. Nas ruas de Pequim, as opiniões se misturam.
-Comparado com o país inteiro, que é tão grande, o desastre parece pequeno. Se nós parássemos o revezamento, os Jogos Olímpicos poderiam ser afetados - opina um motorista de táxi, que se identificou como Mr. Su.
Por outro lado, um outro homem tem uma opinião diferente.
- O revezamento da tocha deveria ser interrompido por dois ou três dias. Tantas vidas se foram e muitas delas de jovens estudantes - diz o homem que se apresentou como Zhang.
Depois de chegar a Sichuan em 15 de junho, a tocha está programada para ir a sete locais, incluindo a cidade de Mianyang. Por volta de 1.000 estudantes e professores foram soterrados e teme-se que estejam mortos, quando uma escola de segundo grau desmoronou na vizinha Beichuan.
terça-feira, 13 de maio de 2008
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