sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Irregularidades podem interromper Série C

Por: Terra Esportes

As denúncias de uso irregular de atleta e combinação de resultado entre equipes podem interromper a seqüência da Série C do Campeonato Brasileiro até que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgue os dois casos. Como já terminou a etapa inicial da competição, uma possível punição aos clubes envolvidos nas irregularidades pode alterar a classificação à segunda fase.

O caso que mais chama a atenção envolve os times do Toledo-PR e Marcilio Dias-SC, ambos do Grupo 15 da fase inicial. O zagueiro Rafinha, do Toledo-PR, disse em entrevista após o jogo do último domingo, que definiu a classificação da chave, que os dois times combinaran um empate para seguirem na disputa. O resultado do jogo acabou eliminando o Engenheiro Beltrão-PR e o Inter de Santa Maria-RS.

Ainda nesta quarta-feira, a denúncia contra o atleta será impetrada no Tribunal, pelo procurador Paulo Schmitt, que enquadrou Rafinha no artigo 275 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que tem como pena a eliminação do futebol.

Além disso, o procurador vai pedir a anulação das duas partidas do Grupo 15 e a suspensão da formação do grupo 24, no qual estão os dois clubes que teriam se classificado com o resultado combinado.

Já o Itabuna-BA entrou com uma queixa no STJD, denunciando que o Sergipe teria escalado um jogador de forma irregular na última rodada da primeira fase. Os dois clubes estavam no Grupo 8. Desclassificado da primeira fase, o time baiao ficaria com a vaga se a queixa for acatada pela procuradoria do Tribunal e o Sergipe for condenado.

A diretoria do Itabuna-BA alega que o Sergipe utilizou o jogador Francisco de forma irregular, em partida realizada no último domingo, diante do CSA-AL, já que ele tinha sido suspenso por dois jogos, em julgamento realizado no dia 23 de julho, mas teria cumprido apenas um.

O Sergipe deixou o atleta de fora de duas partidas, dia 9 de julho, contra o CSA-AL, em cumprimento automático pela expulsão no jogo do dia 6 de julho contra o Vitória da Conquista-BA, e na partida do dia 23 do mesmo mês, em novo compromisso contra o CSA-AL.

Porém, o Itabuna-BA justifica sua queixa, alegando que a ausência de Francisco no jogo do dia 23 não é válida como cumprimento do segundo jogo, pois aconteceu no mesmo dia do julgamento e o clube deveria cumprir a pena a partir do dia seguinte à decisão do STJD.

Na mesma queixa, o clube baiano ainda pede que a partida entre o Sergipe e o ASA-AL, que acontecerá no dia 3 de agosto, já pela segunda fase, seja adiada pela Confederação Brasileira de Futebol, até que o caso seja julgado.

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