Gazeta Esportiva
A exemplo do compatriota Cassano, que lançou sua autobiografia, o goleiro da Juventus e seleção italiana Gianluigi Buffon revelou no livro “Número 1” que sofreu de depressão e teve que recorrer a um psicólogo anos atrás. Trechos da obra foram publicados pelo jornal La Stampa.
Durante sete meses, de dezembro de 2003 a junho de 2004, Buffon, que é considerado um dos melhores goleiros do mundo, revelou ter passado pelo pior período de sua carreira.
“Não estava satisfeito com minha vida e com o futebol e, portanto, com meu trabalho. Minhas pernas tremiam. Pode ter milhares de razões, inclusive se você é rico e famoso. Pode não encontrar a companheira adequada, não vencer a Liga dos Campeões, ou não conseguir apreciar o que foi conquistado. Então você se afunda em dúvidas', afirma o goleiro na autobiografia escrita com a ajuda do jornalista Roberto Perrone.
A saída desta fase negra de sua vida ocorreu após a Eurocopa de 2004, quando a Itália foi eliminada logo na primeira fase do torneio. Mesmo com o desempenho aquém do esperado da Azzura, a competição serviu para tirar o medo que Buffon tinha da Euro.
Um dos grandes motivos adotados pelo goleiro para entrarem depressão foi o esvaziamento pessoal que a fama proporciona. 'As pessoas, os torcedores, não se importam em saber como você está. Você é visto como o jogador, o ídolo, e ninguém te pergunta como está. Você vira um escravo da própria imagem.'
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
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