Na última terça-feira (29-07-2008), o Ypiranga, como havíamos noticiado, convocou uma Assembléia Geral Extraordinária onde foram debatidos assuntos, como a dívida que o clube adquire a cada mês com o Departamento de Futebol e o Departamento Social.
A despesa com o vitorioso Departamento de Futebol, que hoje é representado pela equipe de Juniores e Sub-18, gasta por mês uma média de R$ 13.000,00 e arrecada apenas cerca de R$ 3765,00 com patrocinadores e R$ 500,00 com os atletas que pagam em dia para jogar na Escolinha do Ypiranga, ou seja, o déficit mensal é de R$ 9.045,00.
No Departamento Social, a situação é ainda pior, a despesa é de R$ 8.450,00 mensais e a receita é de apenas R$ 4.800,00, ou seja, mais R$ 3.650,00 de débitos mensais para o Ypiranga, se for possível dizer que pode piorar (e pode) apenas 120 sócios comuns e patrimoniais estão em dias onde o quadro de associados é de mais de 500 sócios.
Resumindo, enquanto a Sociedade Esportiva Ypiranga Futebol Clube gasta R$ 17.800,00 por mês e arrecada apenas R$ 8.755,00, a dívida mensal adquirida é de R$ 12.695,00.
Saindo do campo econômico, uma das soluções encontradas para salvar o Azulão, é um possível arrendamento, onde um grupo de investidores manteria o Departamento de Futebol por um determinado período de tempo, esses investidores arcariam com os gastos e a manutenção do Futebol Alvi-azulino e sua estrutura física. Em troca, ganhariam um percentual, dividido em partes iguais com os lucros obtidos em tal departamento, como por exemplo, a venda de um jogador que tenha o passe pertencente ao Ypiranga, o clube também receberá um percentual nos lucros pelo uso da marca e do patrimônio físico do estádio Otávio Limeira Alves.
O objetivo principal da Assembléia foi alcançado, todo o Conselho Deliberativo e os demais presentes (inclusive os membros da imprensa presentes) aprovaram a apresentação do projeto para um número de investidores em potencial que abraçarão ou não a idéia do arrendamento em uma nova assembléia, a ser marcada, e assim ajudarão a manter viva a história do nosso Glorioso Ypiranga.
Talvez o único ponto lamentável da Assembléia seja a falta de apoio do quadro de associados que não se fez presente em um número considerável, a Assembléia só pode ser considerada legal porque o número mínimo permitido pelo estatuto do clube de pessoas para uma reunião de tal espécie compareceu.
Da Imprensa Santacruzense e regional, apenas os companheiros Márcio Moreno (Jornal Página Livre), Nadjo Feitosa (Rádio São Domingos FM), Rildo Pereira (Rádio Santa Cruz FM) Juan Cássio (Mala Esportiva) e eu, Walter Miro, estiveram presentes, todos foram comunicados via ofício e apenas poucos quiseram ou puderam comparecer a um acontecimento tão importante, que pode mudar os rumos da história Alvi-azulina.
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