terça-feira, 17 de agosto de 2010

Jogador é afastado de clube por não cumprir ato religioso

Futebol Interior, adaptado

Ontem um fato inusitado (para quem não é adepto do islamismo) foi manchete em alguns dos principais jornais do mundo.

O acontecido, foi que o meia iraniano Ali Karimi foi demitido por seu clube, Steel Azin FC-IRÃ, após ter se negado a fazer jejum durante o Ramadã, nono mês no calendário islâmico, no qual os muçulmanos praticam um tradicional ritual de jejum.

Neste período, que começou na quinta-feira, os fiéis, após atingirem a puberdade, são proibidos de comer, beber, ou ter relação sexual do amanhecer ao por do Sol.

Karimi é um dos principais jogadores da seleção iraniana. Atualmente com 31 anos, ele já teve passagens por Persepolis (Irã), Al Ahli (Emirados Árabes) e Qatar SC (Qatar), mas o ápice de sua carreira foi atuando pelo Bayern de Munique-ALE.

Mais religião no futebol
Esta, entretanto, não é a primeira vez que a religião interfere no futebol. Esses casos são comuns, sobretudo, em países muçulmanos, mas no Brasil também há influências da religião no mundo da bola. Tanto que existe um movimento chamado “Atletas de Cristo”.

Jogadores conhecidos, como o zagueiro Lúcio e o meia Kaká, fazem parte deste grupo. Durante a Copa, chegou-se a acusar Dunga de priorizar a convocação de jogadores evangélicos. Inclusive, o pastor Anselmo Alves tinha acesso livre aos jogadores, ao contrário da imprensa.

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