quarta-feira, 17 de março de 2010

Palavra de Silvio Luiz

Quanto tempo de vida teria Garrincha no futebol de hoje?

Já não se joga futebol como antigamente.

O que seria do Garrincha, Canhoteiro, Didi e etc. no futebol de hoje?

Era um jogo no campo e um mês no estaleiro se formos pensar como alguns profissionais da bola de hoje.

É bem verdade que a molecada de ontem não falava as besteiras que a de hoje fala.

Dizer que deu um “chapéu” porque ficou com vontade, é uma coisa.

Dê o “chapéu” e não diga nada.

Sofrer o “chapéu” e dizer que vai quebrar o companheiro é uma coisa.

Aprimorar seus dotes futebolisticos para revidadar na mesma moeda é outra.

O futebol bonito insinuante como o Santos-SP eu cansei de ver não só no time da Vila como em muitos outros.

Via dribles, chápeus, canetas e otras cositas más sem que o autor da obra levasse um ponta-pé.

Hoje a beleza de ontem se transformou em porrada.

Ser driblado parece ter ferido a honra do futebolista.

Por isso mais uma vez o "filosófo" Marcos está com a razão:"Porque a gente não faz o mesmo?"
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Extraído mediante autorização judicial de: www.silvioluiz.com.br

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