Redação e agências nacionais
Jogando em um estádio de pequenas dimensões, porém com um ótimo gramado, o Brasil foi ganhar algum dinheiro e pontos no confuso Ranking da FIFA em terras estrangeiras, mais precisamente na Estônia, onde jogou contra a seleção local.
O Brasil começou mal, e com os donos da casa tomando gosto pelo jogo, aos 9’, os começou a pressão da Estônia (acredite se quiser), aos 10’, Puri meteu um balaço, pra fora, mas um belo chute.
E não parou por aí, a seleção mandante se aproveitando de um início frio da Seleção Brasileira, chegou a pressionar o Escrete Canarinho e a obrigar Julio Cezar a fazer algumas defesas.
Jogando em ritmo de treino, o Brasil não chegou ao ataque com perigo ao gol dos gringos antes dos 20 minutos iniciais quando Kaká deu o cartão de visitas ao dar uma bela caneta em Piiroja e receber a pancada logo em seguida, porém na falta cobrada por Kléberson e nenhum perigo para o gol de Pareiko, no lance seguinte, Vassiljev respondeu com um bom chute.
O time da Estônia não estava pra brincadeira, cometendo faltas, chutando a gol de todo jeito e de todo canto. Numa dessas faltas mais violentas, André Santos se aproveitou e colocou a bola na cabeça de Luisão, que aos 25’ finalmente ameaçou os adversários, esse lance acordou a Seleção que começou a jogar com mais seriedade.
O maior temor dos torcedores e jogadores para jogos com pouca expressividade como esse confronto se confirmou, o jogo não serve pra nada e acaba machucando um jogador, no caso, Kléberson, que caiu de mau jeito e acabou tendo uma luxação no ombro esquerdo, sendo substituído por Elano.
Com poucos jogadores levando a partida a sério, aos 43’ da etapa inicial, Robinho trocando passes com Kaká na entrada da área acabou tocando a bola para Luís Fabiano, que pouco tocou na bola durante o primeiro tempo, mas abriu o marcador a favor do Brasil com um belo toque na saída do goleiro e nada mais de emoção até o término dos 45 minutos iniciais a não ser a determinação do zagueiro Lúcio, um guerreiro em campo independente do adversário.
Na etapa final, a Estônia começou encantando com um elástico de Kink pra cima da defesa Canarinho. Pouco depois, em cobrança de falta, novamente a seleção mandante assustou o bom goleiro Julio Cezar.
O jogo, em inicio de temporada européia mostrou a falta de entrosamento e ainda de condicionamento físico por parte dos atletas da Seleção Brasileira.
Como apanhou mais “do que mulher de vagabundo”, o Escrete Canarinho voltou mais maldoso, cometendo algumas faltas mais vigorosas, até por parte do bom moço, Kaká.
Fazendo sua estréia na era Dunga, Diego Tardelli entrou no lugar de Robinho e já chegou batendo forte contra o gol de Pareiko, em jogada armada contra Júlio Baptista, que entrou no lugar de Kaká.
Na última jogada de Luís Fabiano, ele toca a bola para Elano, que toca cruzado e por pouco não acaba marcando o segundo gol.
Depois “O Fabuloso” deu lugar a Nilmar que já chegou tentando uma meia-bicicleta, em jogada armada com Diego Tardelli. No lance seguinte, uma confusão na área foi desencadeada entre o goleiro Pareiko e o zagueiro Luisão, mas os dois ficaram de ânimos acalmados, pois a turma do “deixa disso” tomou partido para acabar com o “quiprocó”.
Júlio Baptista aos 34’ teve uma chance clara de gol, mas bateu com muita força e perdeu o gol.
No final do jogo, o clima esquentou, pois os jogadores da Estônia estavam com o famoso “excesso de vontade” e “chegaram chegando” em alguns jogadores mais geniosos, como Daniel Alves.
A Estônia ainda tentou o gol de empate, Nilmar também tomou uma pancadinha marota dentro da área, plausível de pênalti, não assinalada pelo árbitro. Final de jogo, Estônia 0 x 1 Brasil, faça sua festa torcedor...
E só pra registrar: Lembra das vuvuzelas? Na Copa das Confederações elas fizeram muito barulho e fizeram escola, durante toda a partida um ruído incômodo vindo das benditas tirou a paciência dos torcedores que assim como eu, também não se conformaram com o péssimo futebol apresentado pela Seleção.
Ficha do jogo:
Estônia: Pareiko; Jääqer, Bärengrub, Klavan e Piiroja; Dmitrijev (Vunk), Vassiljev, Puri (Purje) e Lindpere (Kruglov); Kink (Viikmäe) e Zenjov (Voskoboinikov).
Téc.: Tarmo Ruutli.
Brasil: Julio Cezar; Maicon (Daniel Alves), Lúcio (Miranda), Luisão e André Santos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Kléberson (Elano), Kaká (Júlio Baptista), Luís Fabiano (Nilmar) e Robinho (Diego Tardelli).
Téc.: Dunga.
Cartões amarelos:
Estônia: Pareiko e Dmitrijev.
Brasil: Lúcio, Luisão, Felipe Melo e Nilmar.
Cartão vermelho:
Estônia: Kruglov
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
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