Das agências internacionais em Montreal (Canadá)
O boxeador Arturo Gatti teve o corpo exumado, nesta sexta-feira, para a realização de uma nova autópsia a pedido da família. Seus parentes mais próximos contestaram o resultado da primeira investigação que concluiu como suicídio a causa da morte do pugilista.
O procedimento está programado para a manhã deste sábado. O médico legista da parte ocidental da província de Quebec, Gilles Ethier, informou que a família contratou um patologista que vai estar presente e ajudar com a necropsia.
"É evidente que, para nós, é necessário prosseguir com as investigações", disse Ethier. Mas ele admitiu que com o tempo fica mais difícil investigar as causas da morte. "Claro, é um pouco mais complexo para o patologista porque o corpo foi embalsamado", completou. O corpo de Gatti foi enterrado no dia 20 de julho em Montreal.
Na quinta-feira, a Polícia brasileira concluiu que o pugilista cometeu suicídio ao se enforcar com a alça de uma mala, no dia 11 de julho em um resort pernambucano. Assim, sua esposa, Amanda Rodrigues, até então principal suspeita do crime, foi colocada em liberdade.
Mas a família não está satisfeita com o resultado. A porta-voz Ellen Haley se pronunciou em comunicado. "Não acreditamos que ele tirou sua própria vida."
Ela confirmou que os membros da família Gatti, juntamente com o empresário Pat Lynch, irão realizar sua própria investigação e estão otimistas. "Acreditamos que, quando os resultados desse inquérito forem revelados, a verdade virá à tona e a justiça será feita", disse Haley.
Durante sua carreira, Gatti conquistou 40 vitórias e teve nove derrotas. Ele conquistou os cinturões dos superleves, pela Federação Internacional de Boxe, em 1995, e o dos meio-médios ligeiros do Conselho Mundial de Boxe, em 2004. Seu último combate foi em 2007.
sábado, 1 de agosto de 2009
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