Redação e agências nacionais
Até que um cidadão de cabeça cheia gritasse com o grupo da "Seleção", o pagode comeu solto no avião que levava os mercenários que empataram ontem com Equador. De Quito à Guaiaquil, Robinho fez jus ao que ele está indo fazer na Seleção, tocar um belo pagode e dar entrevistas engraçadinhas à Globo ainda com um pandeiro, um reco-reco, um tamborim na mão.
Foram-se os tempos em que o sonho de um jogador de futebol era chegar a defender um grande clube profissional, depois o Brasil em uma partida oficial, quiçá um contrato com algum clube europeu.
Hoje em dia, a meta dos jogadores é o futebol europeu, jogar pelo Brasil é o mesmo que servir ao Exército por quem não tem a ideologia de patriotismo. É uma obrigação enfadonha.
Com esse grupo fraco de jogadores que não pretende defender a Amarelinha, nós não passaremos das oitavas ou no máximo quartas-de-final na próxima Copa do Mundo, e é bom lembrar que a Copa já é no ano que vem.
É vergonhoso ver a cara dos jogadores sem comprometimento, tirando o pé em divididas, se ganhamos, o discurso já está pronto, se perdemos, idem.
Anderson, hoje no Manchester United-ING, atende a imprensa como se fosse obrigação, virando a cara para os microfones e que se dane a repercussão que vai causar, talvez tenha sido contagiado pelas firulas de Cristiano Ronaldo, mas não avisaram a ele que o português, mesmo sendo atualmente considerado pela FIFA como o melhor jogador do Mundo, mantém a humildade em atender os profissionais da comunicação e atua por seu selecionado honrando as cores da Pátria-Mãe.
Maicon, hoje na Internazionale-ITA, naturalmente faz cara de pouco caso com os torcedores e com a imprensa, até parece que não gostaria de jogar pelo Brasil e preferisse ficar em Milão.
Falta comando na Seleção Brasileira, comprometimento com o povo brasileiro, com a gloriosa camisa amarela, pentacampeã do mundo.
Eu, Walter Miro, defendo a criação de uma Seleção genuinamente Brasileira, formada com atletas que atuam no país, não é tão difícil de fazer algo do tipo. Se mesmo assim não der certo, o time não jogar ofensivamente e achar normal empatar em casa com Bolívia, Colômbia, aí amigo, tem algo muito errado, será melhor esquecermos essa geração de jogadores, como a 2ª Guerra Mundial, que dizimou duas gerações de jogadores e dois ciclos de Copas do Mundo.
Espero que o jogador VERGONHA NA CARA entre em campo contra o Peru na próxima quarta-feira, em Porto Alegre - RS e vista a camisa 10.
segunda-feira, 30 de março de 2009
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