Redação
No primeiro turno o Ypiranga foi à Cabo de Sto. Agostinho e a Mala Esportiva fez a seguinte resenha para resumir a derrota por 1 x 0: 'Na rápa do tacho': Ypiranga vende caro derrota para a Cabense.
Ontem à tarde tivemos a parte 2 da saga: 'Na rápa do tacho 2': Agora com ajuda da árbitragem.
Antes de qualquer coisa, vale lembrar que o Ypiranga nunca venceu a Cabense em partidas oficias na primeira divisão e ontem por pouco não quebra essa escrita.
No Dia Internacional da Mulher, o Ypiranga homenageou as torcedoras, entregando flores aos jogadores para que eles dessem para suas esposas ou para espectadoras na arquibancada.
A torcida de forma geral vivia a espectativa da estréia do astro maior da era profissional do Ypiranga: Edwilson de Lima Florencio, ou melhor, Wilson Surubim, além do maestro, a tarde também seria especial pela estreia do ótimo lateral-esquerdo Evaldo Bahia.
Com a bola rolando, o que se viu foi um jogo com pouca qualidade técnica, chances desperdiçadas,
o jogo muito preso no meio de campo, com às vezes algum toque de mais classe, quando a bola chegava aos pés de Evaldo e Wilson pelo lado do Ypiranga e de Eduardo e Novito, pela Cabense.
A Cabense perdeu dois jogadores contundidos antes dos 20', Léo Gama, que bateu cabeça (literalmente), com Evaldo Bahia e Fabinho, ex-Ypiranga, que estava fazendo uma boa partida pelo time de Cabo de Sto. Agostinho, mas em um lance infeliz sofreu uma pancada no rosto, chegou a desmaiar e ter convulsões, porém nada de grave segundo os médicos.
O time visitante teve mais precisão em alguns cruzamentos pela esquerda, mas não conseguiu converter nenhum na etapa inicial, Evanilson e Alexandre fizeram uma boa partida e ameaçaram bastante o goleiro Geday.
Sem dúvidas, as melhores chances do primeiro tempo foram do Ypiranga, Valdo Bahia, de fora da área teve boas oportunidades e por pouco não marcou, Júnior Xuxa também teve uma ótima chance (talvez a melhor do primeiro tempo), onde arrancou sozinho pela esquerda e de frente para o goleiro Ibson, bateu à queima roupa no goleiro, que mandou a bola para escanteio.
O jogador de quem se esperava algo era Assis, mas esse já havia feito os gols reservados para ele no fim de semana em um torneio de futsal no dia anterior, uma atidude responsabilíssima, que lhe rendeu uma substituição no intervalo e talvez a tenha decretado o último capítulo de sua história com a camisa da Máquina do Interior, Rodrigão entrou no seu lugar e jogou muito bem, não fez gols, mas criou ótimas chances e jogou para o time, não para a torcida.
Evaldo Bahia também deu lugar a Luis Eduardo, que dessa vez não comprometeu o esquema, jogou muito bem, superando o esperado, nós da Mala Esportiva sempre o criticamos severamente quado ele foi expulso por duas oportunidades em três partidas que atuou, mas ontem ele jogou séria e não violentamente, nos dando um belo cala-boca pela partida contra a Cabense.
No segundo tempo, o auxiliar nº 2, excelentíssimo senhor MARCELO NEVES, viu um objeto ser arremessado no gramado, pegou-o e levou até o 4º árbitro, o senhor Anderson Freitas.
Inclusive ontem, a árbitragem foi um capítulo à parte, o auxiliar nº 1, o senhor Elan Vieira e o 4º árbitro, o senhor Anderson Freitas tiveram uma atuação mediana, mas o árbitro central EDUARDO ALCÂNTARA, influenciado por MARCELO NEVES, armaram um espetáculo ridículo, invertendo faltas, cobranças de laterais, escanteios e tiros-de-meta, dando a entender que estavam "na gaveta" da Cabense, pois bem, devem sair da gaveta para a "geladeira".
Voltando ao futebol, a patacoada de Eduardo Alcântara e Marcelo Neves, nós voltaremos a citar daqui a pouco, o momento agora, é de falar de coisa boa, de um lance de genialidade, de WILSON SURUBIM, que lançou uma bola "com a mão e por dentro de um cano", para Fagner, que vem fazendo um ótimo campeonato, ele bateu a bola após ela quicar e estufou as redes de Ibson, decretando o primeiro tento da tarde.
Após o gol, como já falamos no início parecia que o Ypiranga iria quebrar a escrita de nunca ter vencido a Cabense em jogos oficiais pela primeira divisão, mas aí, apareceu MARCELO NEVES, para estrelar: 'Na rápa do tacho 2': Agora com ajuda da árbitragem.
A Cabense atacou com Tiago, que entrara no segundo tempo, no lugar de Evanilson, ele recebeu a bola em posição irregular, com mais de um metro de impedimento, isso o nosso auxiliar nº 2 não viu, na sequência da rodada, Lima derrubou Tiago na área, Eduardo Alcântara não assinalou a penalidade, quando a bola já estava no ataque do Ypiranga, o árbitro central olha para trás e vê ele, MARCELO NEVES, O Palhaço da Tarde com a bandeira em riste, junto à linha de fundo, ao questionar o motivo de tal disparate, ele marcou a penalidade contra o Ypiranga, sem ter nada a ver com o enredo do filme estrelado pelo bandeira, Coringa bateu e marcou o empate, dando números finais à partida, que teve de pano de fundo, a estréia de Wilson Surubim, Evaldo Bahia e Rubens Monteiro como técnico, e uma comédia pastelão estrelada pela árbitragem, Ypiranga 1 x 1 Cabense.
Ficha do jogo:
Ypiranga: Geday; Joãozinho, Lima, Maurício e Evaldo Bahia (Luis Eduardo); Piu, Wilson Surubim, Júnior Xuxa e Lulinha (Juninho Borracha); Fagner e Assis (Rodrigão).
Téc. : Rubens Monteiro
Cabense: Ibson; Léo Gama (Márcio Silva), Kléber Pereira, Coringa e Eduardo; Novito, Aílton, Ivisson e Fabinho (Léo Batista); Alexandre e Evanilson (Tiago).
Téc. : Sérgio Zimermann.
Árbitro: Eduardo Alcântara
Auxiliares: Elan Vieira e Marcelo Neves
4º árbitro: Anderson Freitas
Cartões amarelos:
Ypiranga: Geday e Joãozinho.
Cabense: Coringa, Ivisson e Evanilson.
Público total: 4176
Renda: R$ 1880,00
Preliminar: Campeonato Pernambucano de Juniores - Ypiranga 2 x 0 Cabense
segunda-feira, 9 de março de 2009
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