O meio-campo Javier Flórez, que assassinou a tiros no último domingo um torcedor que reclamou de seu desempenho em campo pelo Atlético Junior, pediu desculpas à família da vítima pelo crime.
Segundo uma testemunha que fazia parte do grupo em que estava a vítima, Florez foi chamado de "frouxo", tirou uma arma e atirou no eletricista Israel Campillo.
O jogador fugiu a pé e torcedores imediatamente destruíram seu carro com pedras e outros objetos. Parentes dele pediram justiça e disseram à imprensa que ele deve ser punido pela "intolerância".
Flórez se entregou às autoridades na cidade de Soledad, vizinha a Barranquilla, poucas horas após cometer o crime e fugir.
"Isto não deveria ter acontecido. Estou bastante triste e arrependido, não sei que palavras usar para pedir perdão", afirmou o jogador a uma emissora de rádio.
O meio-campo de 27 anos defende o Junior desde 2002, ressaltou que atuou em defesa própria e sabe que um jogador de futebol não deve levar uma arma de fogo (então pra que estava com uma?).
"Não devemos misturar armas de fogo com álcool, são coisas que trazem consequências muito prejudiciais", completou Flórez, ressaltando que estava bêbado quando cometeu o crime.
Seus companheiros de equipe e a comissão técnica deram apoio ao jogador pelo fato de ele ter se entregado.
O jogador e a família da vítima aguardam o julgamento do caso na próxima segunda-feira. Por enquanto, Florez está em liberdade.
O Atlético Júnior disputou a final do Apertura com o Once Caldas e foi derrotado duas vezes: caiu por 2 x 1 na ida e perdeu por 3 x 1 o confronto decisivo, em casa.
O incidente ocorre mais de uma semana depois de o técnico uruguaio Rubén Israel entregar o cargo no Independiente Santa Fé por ter recebido telefonemas com ameaças de morte de parte de torcidas organizadas.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
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