Foto: Getty Images
Na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, a dona da casa enfrentou a Colômbia e o zagueiro Pablo Escobar (foto) teve a má-sorte de fazer um gol contra, que selou a vitória estadunidense por 2 a 1 e a consequente eliminação colombiana ainda na primeira fase da competição. Contudo, esse seria o menor dos problemas de Escobar.
Dias mais tarde, de férias em Medellín, o jogador foi morto com doze tiros à queima-roupa. Humberto Muñoz Castro, o assassino, fez os disparos dentro de uma discoteca, depois de discutir com Escobar sobre o ocorrido. Mesmo querendo a todo custo evitar o confronto, o atleta não conseguiu evitar a ira de Munõz e não conseguiu chegar vivo ao hospital. Nesta segunda-feira, faz exatamente 15 anos que o triste fato ocorreu.
Muñoz foi condenado a 43 de prisão, mas cumpriu apenas onze. Em 2005, sua pena foi reduzida para 23 anos e ele ganhou liberdade condicional por boa conduta. O fato causou uma comoção popular, porém a decisão não foi revogada.
Para Rincón, um dos astros daquela seleção, a morte de Escobar foi "reflexo de uma época", como declarou ao diário espanhol Marca. O ex-volante refere-se ao fato da alta expectativa que a torcida tinha em relação ao time que foi para os EUA, com René Higuita, Valderrama, Asprilla, Freddy Rincón e Valencia.
Muitos creditaram a autoria do assassinato às mafias de apostas colombianas, mas nada foi comprovado. Mais de 100 mil pessoas compareceram ao seu funeral. Em julho de 2002, a cidade de Medellín levantou um moumento em homenagem ao zagueiro assassinado. Um monumento pela paz e contra a intolerância no esporte.
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