Justa homenagem! Final da Copa das Confederações fará menção ao camaronês Foe

Redação e agências nacionais

A FIFA fará uma homenagem na próxima sexta-feira ao jogador camaronês Marc-Vivien Foe, que morreu há seis anos na França durante uma partida da Copa das Confederações entre Camarões x Colômbia.

Foe morreu na partida contra a Colômbia, depois de sofrer uma parada cardíaca. A sua seleção acabou vencendo o jogo, porém na decisão do título, os camaroneses perderam para a França por 1 x 0, no gol de ouro.

O jogador, que tinha 25 anos, morreu em 26 de junho de 2003 e, por isso, Joseph Blatter anunciou nesta segunda a realização desta homenagem em Johannesburgo, um dia depois de concluídas as semifinais da atual edição da Copa das Confederações.

Blatter disse à imprensa que, além dessa homenagem, é preciso destacar o início de uma campanha para controlar os problemas cardíacos nos jogadores.

"É impossível controlar a possibilidade de um infarto entre os milhões de praticantes do futebol que há no mundo, mas nós desenvolvemos uma experiência com um teste médico na Copa da África Sub-17 que foi disputada no Egito", disse o presidente da FIFA.

Para Blatter, o que mais chama a atenção nesse teste médico é que foi demonstrado que cerca de 60% dos jogadores não tinham sido examinados nunca por um profissional da área. "Esses jogadores não passaram nunca por uma avaliação médica", contou.

"Com esse programa, começamos a trabalhar na prevenção e contamos com desfibriladores. É muito importante e demonstra que a FIFA não quer apenas desenvolver o jogo", assinalou Blatter.

"O que é importante dizer é que desde a morte de Foe, o futebol aprendeu muito sobre esse problema das doenças cardíacas entre jogadores. É impossível controlar todos os milhões de jogadores em todo o mundo, mas nas competições da FIFA isso já tem acontecido", afirmou o presidente da entidade, Joseph Blatter.

Segundo Blatter, a homenagem acontecerá quando as duas equipes finalistas estiverem perfiladas no centro do campo, antes do início do jogo. "Vamos mandar uma mensagem para o mundo sobre o que aconteceu", afirmou o dirigente.