Redação e agências nacionais
O Rio de Janeiro está acusando Madri, capital da Espanha de espionagem nos projetos de candidatura à sede das Olimpíadas de 2016.
As guerras nos bastidores para sediar as Olimpíadas de 2016 tomaram novos rumos nesta semana. No último sábado, a comissão carioca rejeitou a credencial do jornalista britânico Simon Walsh, depois de descobrir que ele não era filiado à agência de notícias EFE, como havia afirmado ser. Além disso, seu nome também aparece na empresa de publicidade da candidatura da capital espanhola, o que fez os dirigentes do Rio de Janeiro acusarem os espanhóis de espionagem. Entretanto, nesta terça-feira, Madri enviou o seu comunicado de defesa.
"Nós não estávamos espionando e não estávamos tentando desvendar segredos. Nós queríamos ver como todas as coisas funcionavam e assim, organizar da melhor maneira possível a chegada da imprensa. A questão extrapolou as proporções reais", afirmou Malcolm Munro, diretor de comunicação da campanha espanhola.
Ele também não acredita que o comitê do Rio de Janeiro irá levar o caso para as últimas consequências, como denunciar os espanhóis para o COI, visando a exclusão da Madri da disputa.
"Acho que isso (a visita de jornalistas estrangeiros) é algo muito comum e ninguém quer fazer nada clandestinamente. A cidade de Madri receberá com boas-vindas quaisquer jornalistas das campanhas rivais, principalmente do Rio de Janeiro", confirmou.
Depois de avaliar o Rio de Janeiro na semana passada, os avaliadores do COI estão na capital da Espanha, desde segunda-feira para verificar o projeto espanhol para a Olimpíada de 2016.
terça-feira, 5 de maio de 2009
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