sábado, 13 de junho de 2009

Mesmo com crise, NBA descarta patrocínios na camisa

Nos últimos meses, a WNBA quebrou um paradigma presente nas principais ligas norte-americanas profissionais: aderiu ao uso de patrocínio nos uniformes para aumentar sua arrecadação e conseguir se manter em meio à crise. Apesar de as franquias da NBA passarem por dificuldades semelhantes, a adesão não deve acontecer tão cedo.

"A NBA não está à venda", disse o comissário da liga, David Stern, em Los Angeles, onde acompanhou os dois primeiros jogos da final entre Lakers e Orlando Magic, vencidos pelo anfitrião. "Eu não sei se vamos ver isso em breve, mas eu fico feliz pela WNBA por ter conseguido o patrocínio necessário para se manter em operação", continuou.

Apesar da negativa, Stern não fechou as portas para a idéia de trazer investimentos da mesma forma como outros esportes fazem - o futebol, principalmente. Especialmente porque 16 equipes precisaram pedir ajuda ao escritório central da NBA, em Nova York, durante a temporada, para se manter em meio às mazelas financeiras da crise mundial.

"Nós vamos estudar quando o momento for certo. Eu recentemente vi que o Manchester United fechou um novo patrocínio para sua camisa. Se você tiver uma oferta que realmente seja boa, tudo bem, aí sim pode-se estudar", admitiu David Stern, que agora se preocupa apenas com a decisão do título da NBA.

A final ideal para elevar ao máximo a arrecadação seria entre Los Angeles Lakers e Cleveland Cavaliers, já que colocaria em oposição as duas principais estrelas da liga: Kobe Bryant e o MVP LeBron James. No entanto, os Cavs caíram diante do Orlando Magic, o que não fez Stern lamentar.

"Apesar da crise financeira mundial, conseguimos manter o nível da NBA e sua excelência. Nestes playoffs, nada menos do que 215 países transmitirão as finais, o que mostra a nossa força", disse, durante a entrevista.

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